sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ai que merdinha

Por vezes deixo-me levar
Tal como as folhas
Que o vento transporta
Subo mais uma calçada
Abro uma nova janela
Fecho uma nova porta
Arrumo tudo num sítio
Desarrumo outro lado
Penso que estou a ser activo
Mas no fundo estou parado
Estagnado no quotidiano
Numa forma de luta
Numa correria imensa
Continuo a minha disputa
Entre mim e o eu mesmo
Sem parar para pensar
Porque pensar cansa
E quero correr sem cansar
Fazer coisas e sorrir
Sentir-me livre para a vida
Estar de braços abertos
Ver que esta não esta perdida
Sentir o bafejar dos seus ecos
Guiar me por entre o seu hálito
Dirigir para o destino sulfurado
E ai sim vou desfalecer, morrer
Vou mesmo parar e ficar estagnado

Saudade

Saudade é algo que se sente bem cá dentro
No interior infinito do nosso ser
É algo que está fora do alcance da vista
É algo que não se consegue ver
Conseguimos sentir, demonstramos
Em gestos ternos ou descrentes
Como aguas límpidas dum rio
Ou as eternas mares poluentes
Que nos evadem a alma loucamente
De uma forma arrebatadora
Com uma força de mente
Que chega a todo minuto a toda a hora
Os segundos passam e o tempo não para
A saudade alarga numa escala desmedida
É louca, bonita, triste, apaixonada
É a saudade, é parte constante da nossa vida

evoL

Eu e tu perdemo-nos em abraços
Juntamente com o toque dos lábios
Perdeste e refugiaste em meus braços
Como estes fossem únicos e sábios
Desvairamos na intensidade da paixão
A boca solta leves e doces mordidas
Que aumentam o fluxo de excitação
Deixando marcas embevecidas
Com as unhas que por ti deslizam
Que vão percorrendo todo o teu ser
Que te marcam exteriormente
Porque interiormente não dá para ver
Mas sinto-os, de uma forma louca
Nos beijos molhados que trocamos
No despir modesto da nossa roupa
Na bela forma como nos amamos
E se te amo, sinto-o bem cá dentro
Como um conforto interiorizado
Sem qual quer duvida ou lamento
Sou um ser que te ama e, é amado
Porque contigo quero passar a eternidade
Desenvolver a paixão desenvolvida
Sim, isto é um amor puro de verdade
Seja agora, amanhã, no resto da vida
Não sei se te vou amar, porque te amo
Nas noites em que estou sozinho, chamo
Por ti, pelo teu cheiro, pelo teu calor
Na angústia fico, à espera de ti meu amor

Não sei que mais

Por vezes somos capazes de sentir
Temos capacidades de tudo enfrentar
Mas no fundo de nós existe solidão
E neste fundo, uma voz vai gritar
E que de alguma forma vem, nos ajudar
Porque gritar é estar presente, é sentir
É uma forma de estar bem vivo
Mesmo que ninguém consiga ouvir
Desabafos na solidão libertam
Delineamos caminhos para ir
Percorremos novas ruas e estradas
Em novos horizontes vamos viver
Crescemos um pouquinho mais
Evoluímos um pouco interiormente
Levamos um qual quer eu a nós mesmo
Derivamos entre sonhos e pensamentos
Porque escuras são as eternas noites
Insónias da nossa vida, loucos tormentos

?

Por vezes sorrimos
Com um simples olhar
Os olhos ficam rasgados
Com um simples pestanejar
Prazer momentâneo
Prazer instintivo
Prazer de uma vida
Prazer de quem está vivo
Sentimentalismo distinto
Prazer de bem-estar
Um caminho a seguir
Todo o nosso procurar
Que nos faz chorar
E é feito para rir
Mas a insolvência é mútua
Por isso deixa estar
Porque o silêncio fala alto
E vais ouvir o sussurrar
Da discrepância do destino
E vais continuar a ser
A tal menina mulher
Ou o tal homem menino
É uma vida são milhares delas
É a estrada, o caminho, o destino
E vamos sempre neste errar
E vamos aprender de uma vez
Que entre a terra e as estrelas
Existe o maravilhoso mar

domingo, 25 de maio de 2008

A cura ...

Através de mim vi, que o amor é a luz
Que se luta constantemente com o tempo
Traçamos batalhas num afogar de mágoas
Ou de alegrias de sonhos de um só sentimento
O amargo é o sabor de todas as derrotas
A aprendizagem é sempre uma mais valia
Memo doendo ganhando ou perdendo
O que importa é conseguir adormecer hoje
Porque amanha irá e vai ser sempre um novo dia
Não importa se choramos ou ouvimos melodia
Podemos apenas levar a saudade e recordações
Faremos sorrir e chorar muitos corações
Mas não vai passar de momentos
Alguns alegres, com muita felicidade
Outros tristes, com muita saudade
Mas a vida é momentânea e assim vai ser
Todo o sempre e teremos de aceitar
Temos de aprender a dar mais valor
Melhorar a nossa maneira de passar por cá
Aprender a lidar com toda e qual quer dor
E de uma vez por todas descobrir
Que a cura é simplesmente : o Amor

terça-feira, 13 de maio de 2008

merdinhas...

O que não se percebe da vida?
Quase nada ou quase tudo
Tentamos entender algo
Mas mais valia ser surdo
Não ouvir nada, nem dizer
Por tempos ser também mudo
Não pensar, nem nada fazer
Declinar no refúgio do meu ser
Aparar-me a mim mesmo
Passar a mão na própria nuca
Sem os cabelos nos dedos
De mais esta vida insana e maluca
Enxugar as lágrimas derramadas
Com um simples passar da palma
A mão que tenho orgulho em mexer
Enxuga as da cara, mas não as da alma
E assim bate o coração da mesma forma
Bate destemido, umas vezes forte
Outras vezes mais faço que o normal
Mas não solta um único gemido
Porque os gemidos vêem da alma
Esta mesma que dizemos ter
Que talvez seja mais uma invenção
Mais uma púrpura desilusão ser
Corpo e alma constantemente
Meros animais que andam de pé
Mas a força esta na capacidade da mente
Qual é o significado da vida, qual é?

Comboio...

Um dia apanharei o comboio
O comboio que vai em direcção
Ao azul do céu ou vermelho inferno
Vou apanhar o último vagão
Pois um dia ele vai chegar
E não vai dar mais revolta
Vamos embarcar sem bilhete tirar
Um bilhete de ida mas sem volta
Vamos para outras paragens
Outros sítios, novas paisagens
Vai ser carregado de cinzas ou terra
Vamos passar a ser pequenas miragens
Pequenas lembranças passadas
Que um dia num corpo encarnou
Vamos apanhar boleia do comboio fantasma
Este mesmo que partiu e um dia voltou
Para se afirmar em um novo ser
Para começar uma nova etapa de vida
Talvez melhor ou pior que a outra
A outra deixada que já fora vivida
Esperar que o destino seja azul
Com campos magníficos esverdeados
Sem sentir o sabor da cinza ou da terra
E não sentir o cheiro a corpos queimados

segunda-feira, 12 de maio de 2008

passagens

No caso de uma eventualidade
Que se reage com frontalidade
Mais um desencontro com a vida
Mais um ponto de partida da verdade
De uma verdade realista, pura, cruel
Que desenrola no entrelaço vivido
Nas suas sentimentalidades diárias
Um momento alegre, outro sofrido
A vida é isso mesmo momentos
Uns muito positivos, radiantes
Outros sofridos, desiludidos
Mas são momentos, são constantes
Devemos alegrar-nos de estar vivos
Agradecer o facto de poder respirar
Sentir todos os contactos permitidos
Sorrir para a vida e apenas caminhar
O caminho vai ter final, o fim da estrada
A estrada da vida sofre uma interrupção
Dá o melhor de ti, orgulha-te de quem és
Talvez a tua alma um dia, num outro coração

domingo, 11 de maio de 2008

Meu Anjo

Tu és o meu anjo
Que caiu do céu
E na terra nasceu
Que brilha de noite
Floresce de dia
Entrelaça a vida
De uma forma sentida
Exprimida em gestos
Gestos de ternura
Gestos de afeição
É pureza pura
Que alimenta o coração
Amor sonhado
Ou um amor de sonho
Onde não à medo
Nem nada de medonho
Apenas coisas boas
Mesmo sendo eu
Uma espécie de arcanjo
Seja como for ou der
És tu o meu anjo

Vagueando

Mais um bafo num cigarro
Inalo o fumo destemido
Escrevo as 3:41 da madrugada
Mas não é que me faça sentido
Vejo o tempo passar, sem parar
Corro com ele ou tento acompanhar
Em passos largos me alongo
Mas tudo não passa de um assombro
De léguas perdida na estrada
Ou quilómetros perdidos no mar
Corro robusto e apressadamente
Para o seu passo acompanhar
O passo do tempo é inevitável
Nunca o conseguiremos abrandar
Mas desistir não, impensável
Mas um dia iremos mesmo parar

Caminhos...

Os caminhos da vida são tresloucados
Mau seria se a vida não tivesse devaneios
Que muitas vezes a nós mesmo alheios
Pequenos pedaços de loucura, trocados
Confundidos por vezes na dor
Que nos fazem sentir um prazer enorme
Mesmo que tenha um pouco de ardor
De uma forma unilateral e conforme
Mas a vida é mesmo assim, louca
Os melhores momentos, são :
Passados sem uma peça de roupa
Desde o dia em que nascemos
Até ao sermos reprodutores
Entre varias paixões perdidas
E entre tantos e variados amores
Corremos, saltamos, pulamos
Perdemo-nos desnudados
Não sabemos o rumo, onde estamos
Mas seremos sempre abençoados

Olhar Sentido

Olho atentamente o teu caminhar
Os teus gestos e tudo que vem de ti
Recebo tudo aquilo que transmites
Sinto-o como nunca o senti
A compreensão e toda a nossa calma
Toda a ingenuidade e destreza
Que nos corre levemente na alma
Como se fosse uma espécie de certeza
De algo que nos estremece e inunda
Que nos leva a sorrir mais e cada vez melhor
Algo de sentido que nos abunda
E nos diz que estamos juntos até para o pior
Viajamos juntos nos sentimentos
Viajamos juntos nesta vida
Compartilhamos belos e loucos momentos
E nunca vamos dar uma luta por perdida
Lutaremos mais e melhor com toda a força
Que temos no corpo e na nossa mente
Já te disse que és o meu eterno anjo
E assim espero que o sejas hoje
Amanha, sempre, constantemente

sexta-feira, 9 de maio de 2008

pra ti ... 5

Eu amo-te mais do que as palavras possam exprimir
Ou até mesmo que os sentimentos possam sentir
Transborda todas as margens, este mar imenso
È algo mais que amar, viver, sonhar
Quando eu te sinto ou penso
Amo-te, espero eternamente
Sentir o presente…

Algo Mais ...

Na minha cidade me encontro
Olho o céu cinzento-escuro
Abro o portão da minha vida
Para não ter de saltar o muro
Os meus passos mal eu os sinto
Entro de mansinho e suavemente
Se pudesse voar, ai sim voava
Mas não tenho essa força de mente
Continuo na charada interiorizada
Á procura de algo, que faça sentido
Cavo até o solo mais duro se for preciso
Para resolver o que se passa comigo
Mas será que é comigo que esta errado?
Ou será com toda a gente que nos rodeia?
Prefiro andar ao em vês de ficar estagnado
Ou até mesmo preso por esta enorme teia
Somos consumidos e consumimos consumismos
Nas nossas vidas foi implantado o consumo
A isto que todos nós chamamos de sociedade
Vai-se extinguir e levar um novo rumo
Vamos ser como os dinossauros…
Vão apenas sobrar os nossos esqueletos para marcar
A presença de um ser inteligente mas ignorante
Que o seu próprio habitat acabou por exterminar

Algo...

Vagueamos pelo tempo
Ocultando a existência
A verdadeira proeza viva
É não mais que sobrevivência
Como tumulto cada vez mais
Que se rege passo a passo
Ou como um mero circulo
Quando delineado com compasso
Ou como uma note musical
Que de um instrumento soa
Somos meras almas vagabundas
Que andam por aqui e ali à toa
Somos tão espertos e inteligentes
Mas não sabemos conservar
Vivemos num belo planeta
Que iremos e vamos exterminar
Nem nos damos conta disto
O que importa é viver
Mesmo tentado essa tal vida
Acabamos apenas a sobreviver

sábado, 12 de abril de 2008

Espero

Por vezes espero por mim
Espero por ti na multidão
Continuo à espera assim
Á espera da minha solidão
Serei sempre assim meu bem
Porque mudar não quero
Esta é a minha maneira
Maneira de ser eu, sincero
Penso em coisas da vida
Tenho um momento de paz
Do que se pode passar em seguida
Mas não no que ficou para traz
Estou um pouco melancólico
Mas sinto-me um pouco contente
Porque não sei, mas uma coisa espero
Que os nossos dias sejam para sempre…

Meros pensamentos

Meramente me perco em pensamentos
Outras vezes assim não o permiti
Apenas virava as costas, momentos
Ás coisas que uma outra hora senti
Não sei bem porque o fiz sinceramente
Não sei se foi mesmo por mim ou por ti
Mas o que passou, passou vai lá a traz
O que importa é o que se vive agora, aqui
É algo como um outro idioma ou dialecto
Como se duma casa se tratar mas sem tecto
Onde a chuva invade o seu belo interior
E o sol ilumina e aquece a mais profunda dor
Nada mais que a profundidade da saudade
Que se transporta pelo rio fora até ao oceano
Ou até mesmo como todas as belas cores estampadas
Agora desaparecidas e desgastadas de um pano
Como um mero religioso que vira ateu
Que um dia foi príncipe e até mesmo rei
Mas com o passar do tempo virou plebeu
O que escrevo nem mesmo eu sei…

Algo

Por vezes sinto que escrevo demais
Mas o silêncio não é a minha defesa
Nunca serei o belo e esbelto tampo
Mas sim as pernas que segura a mesa
Nunca vou ser tão duro como o ferro
Mas também não quero facilmente quebrar
Sou como todos os outros também erro
Por muito já passei e por muito vou passar
Não quero os meus olhos para a vida fechar
Porque ainda tenho muito para teu lado caminhar
Por isso escrevo e tento dar um toque no destino
Para não ser mais um pequeno e triste menino
Ao teu lado luto e sonho ser alguém
Não quero caminhar de olhos fechados
Espero que tomes decisões também
Para que os nossos passos não fiquem parados
Espero contigo dar a volta ao mundo
Nunca bater no escuro, lá bem no fundo
Apenas caminhar, viver e lutar
Para todos os nossos objectivos realizar

Tanto fez ou tanto faz

Escrevo mais umas coisas do coração
Não como um simples gesto de afeição
Já faz muito tempo que li o meu olhar
Que olhei para dentro e voltei a sonhar
Não sei bem ao certo se é direito
Afundar e flutuar no meu interior
Talvez seja só um simples preconceito
Ou talvez seja medo de uma nova dor
Seja como for é como uma droga
Que nos traz alegrias, sonhos, nostalgias
Que nos torna dependentes de sentimentos
Que nos viram a cabeça para novas rebeldias
Mas o tempo vai passando e deixa marca
Esta mesmo que não queremos marcar
Somos uns tontos apenas sentimentalistas
Erram connosco e nós mesmos vamos errar
Tudo se vai e tudo vem com a idade
As marcas ficam, mas bem lá a traz
Tudo na vida é momentâneo é uma fase
Por isso tanto fez ou até mesmo tanto faz

Será?

Será triste ou será tristeza
Será belo ou será beleza
Tudo aquilo que nos rodeia
As coisas que a alma incendeia
Será som ou apenas melodia
Será a noite ou será o dia
Que nos dá alento para a vida
Ou para a esperança já perdida
Será o sol ou será a lua
Será a minha ou será a tua
As barreiras que ultrapassamos
De todos os trilhos que caminhamos
Será a chuva ou será o vento
Será a felicidade ou o desalento
Que nos faz procurar algo melhor
Bem melhor do que está cá dentro
Será os oceanos ou as suas cores
Será um romântico ou os seus amores
Que te leva a escrever sem parar
De uma forma que liberta as dores
Será o tempo ou será o destino
Será a menina ou será o menino
Que está sempre em nós presente
Ou será o coração ou será a mente
Que nos faz parar e por vezes pensar
Seja como for vamos seguir em frente

terça-feira, 1 de abril de 2008

Sentimento ao fumo

Hoje eu estou feliz por estar contigo
Vezes vou chorar por não estares comigo
A vida ensinou-me a nunca desistir
Ensinou-me a lutar aprender e evoluir
Era bom encontrar-te nesta cidade
Por um pequeno passo de magia
Mais um passo da minha liberdade
Era radiante e abrasiva a minha alegria
Mas na nossa jornada tudo acontece
O teu sorriso vale mais que todo ouro
E quanto a gente mais luta, mais cresce
És alguem muito especial, o meu tesouro
Vamos seguir sempre com o pé direito
Na procura de uma evolução repartida
Com o valor fundamental que é o respeito
Vamos viver o sentimento, viver a vida
À noite fecho os olhos e voo para teu lado
Sonho contigo acordado todas as tardes
Observo no meu pensamento o retrato falado
Mas nem isso me afoga ou mata as saudades
Agora apenas deixo o fumo da minha boca sair
A noite vai longa e já começa a amanhecer
Mais uma passa no cigarro e já estou a tossir
Cravamos nas pedras como tudo vai acontecer

Outro ponto de vista

Por vezes olho o outro lado da vida que criei
Tristezas e alegrias muitas vezes chorei
Meus olhos transmitem a verdade sem falar
E minha mente declina para outro lugar
Esta mesma por vezes não consegue pensar
Em mim, no meu próprio bem-estar
Coisas doidas, maluqueiras que me esquece
Que por intempérie ou desequilíbrio acontece
Mas não me sinto, nem assim vou chorar
Talvez posso sorrir ou rir desta situação
Ou até mesmo por ela voltar a passar
Mas será por desgosto deste mesmo coração?
Passe como passe a forma não é desiludida
È apenas mais um carácter desta vida
Que passa por vários estados de ternura
Passa-se muita coisa, mas esta é uma aventura
Um dia destes, vou para algum lado, lá isso vou
Não sei se breve ou longamente mas vou sorrir
E vou estar sempre orgulhoso daquilo que sou
Como pessoa, como alma, por poder sentir e transmitir…

Para ti ... 4

Todo este nosso amor é sagrado
Base sentida sólida de sentimento
È esta a luz que dentro nos ilumina
È o fruto capaz de amadurecimento
E quero sonhar muito mais a teu lado
Ser o teu amor a tua vida, o teu amado
Olhar nos teus olhos e neles nadar
Dar-te tudo de mim e em ti mergulhar
Vamos vivendo este amor crescendo
E serve de lição este simples sentimento
Que ferve nas veias de nos os dois
A saudade a eternidade vem depois
A magia de todo este tempo é como o vento
È a magia do desenvolver deste nosso sentimento
Porque não somos nada sem este amor
Mas somos muito felizes com este calor
Calor de amor, calor de uma louca paixão
Fogo que arde sem se ver no nosso coração

Para ti ... 3

Quando te conheci despertas-te em mim algo
Um bem-estar um prazer enorme de partilhar
Tudo e mais alguma coisa contigo me abrir
Depois veio a paixão e o seu belo despertar
Toda esta paixão transformada em imensidão
Arrancou de ti um pouco dessa tua solidão
Já me sinto realizado por te ter despertado
Mostrar-te algo melhor se estivesses a meu lado
Luto por ti quando por mim estou a lutar
Quando sonho e medito é por te amar
Desejo-te como desejo o sol e a lua
E de ti e por ti continuo sempre a desejar
Só sei, que sei que te desejo muito
Fazes-me a alma vibrar de emoção
Nada é mais saudável que este amor
És a menina, mulher, dona do meu coração
Tudo é tão meu, como tudo é tão teu
Quando nos juntamos como uma só alma
Sabes que te amo de uma forma louca
E que o sentimento é de amor, paz e calma
Que nos embala como se fosse um bebe
Que traz uma doce melodia interior
A vida é feita de sentimentos lindos
O meu por ti é este doce e forte amor

Cercos e seus afins

Em vales bruscos e sombrios viajo
Na intimidade do sonho me perco
Perco-me entre correrias interiores
Mesmo assim aperto sempre o cerco
Cerco da vida, cerco do meu destino
Que por vezes nos leva a outras estradas
Tendo varias direcções e varias rotas
Umas mais planas e outras mais esburacadas
Mesmo assim o caminho continua seguido
Caminha-mos esperançados com o espírito liberto
Encostamos por vezes as "boxes" para reabastecer
Para ganhar forças e tentar manter algo em aberto
Algo que nos faça correr cada vez mais
Que é algo como uma realização pessoal
Uma coisa que muito desejas e anseias
Coisa essa, que te vai levantar mais a moral
Sorris quando o atinges, e sentes em ti
Uma felicidade abrasiva e deslumbrada
Por teres vencido a estrada esburacada
É o que sentes, ou não, ou o que senti...

Para ti ... 2

Deito-me com desejo de te ter ao meu lado
Poder acordar, olhar para ti sentir a paixão
Sentir o amor bater cada vez mais forte
Mas acordo sozinho, perco-me na solidão
Vejo-me nos restos do sonho de mais um dia
Mas mesmo sem te ver eu sinto-te bem perto
E mesmo assim meu coração sorri e sorria
Como se te agarrasse ele sente o mesmo aperto
O aperto do amor, do despertar do sentimento
A solidão não é lugar para nenhum de nós
Não neste amor, não neste lugar, não neste momento
Porque meu amor, dormi ao teu lado é maravilhoso
Estar a teu lado é uma realização consumada
È como se fosse o mais belo jardim florido
Da historia de um amado e de uma amada
Amo-te hoje mais que ontem, por isso te digo
Vamos fazer um filho, viver os dois colados
Porque tudo o que eu quero é estar contigo

Passagens

Por vezes é difícil acreditar
E mesmo chegar a um lugar
Para ser feliz, apenas viver
Ter uma casa para habitar
Um sitio para descansar
Ou apenas para o nosso lazer
Mas hoje cheguei onde estou
Por acreditar naquilo que sou
Por seguir a minha consciência
E que a vida ia mudar, e mudou
Percorrendo vários caminhos
Nem sempre os mais certos
Mas as coisas da nossa vida
Não tem caminhos correctos
Nada é certo, tudo é incógnito
Sabemos tudo e nada sabemos
Andamos, evoluímos interiormente
Sorrimos, amamos, lutamos, crescemos...

Movimentos da alma

A alma é o lugar onde se encontram
Os pedaços perdidos no nosso ser
São partes incógnitas do interior
Mesmo que a gente não as consiga ver
Sentimo-la em todos os nossos membros
Está no nosso sangue, está no nosso coração
Quando elas aparecem o corpo exprimisse
Podemos rir chorar ou ter uma outra emoção
Emoção que nos fazem viver e sonhar
Que nos dão alento para enfrentar a realidade
È tipo a procura de coisas que nós perdemos
È também o transporte do tempo da saudade
Saudade que contagia parte da nossa vida
Como se estivesse cá dentro como um seguro
Com meras recordações tanto boas como más
È como se a alma não tivesse interesse futuro
No futuro impera a felicidade o objectivo
Os sonhos e toda as suas responsabilidades
Que o que nos move é o amor que sentimos
E que a Alma é movida apenas pelas saudades

sábado, 22 de março de 2008

Things

Hoje a noite está bela , linda
Olho e observo o meu caminho
A lua cheia, brilha là bem no alto
Ainda bem que não estou sozinho
As estrelas são o meu grito de alegria
E eu sei que mundo vai sempre girar
O meu sonho és tu, a minha fantasia
E tudo o que te dou, sei que vai voltar
Por isso escrevo coisas que contigo falo
Talvez a saudade é pouco para exprimir
Toda a escrita que aqui fica postada
Nem se aproxima nem mostra o que é sentir



quinta-feira, 20 de março de 2008

Para ti

Ainda á pouco te deixei
Estou a morrer de saudade
Sinto-me sozinho nesta cama
Faltas tu minha felicidade

Sinto uma saudade louca e imensa
Como desejava ter-te aqui a meu lado
Para te dar caricias e dizer que te amo
Para te sentir e dormir a ti agarrado

Para de manha a teu lado acordar
E um longo e doçe beijo te dar
Para ti sorrir e dizer: bom dia amor
E dizer-te és a minha vida a minha flor

Ès a flor azul do meu belo jardim
Que mal tratado se encontrava
Deste luz, paz e beleza a este mesmo
Ès a flor, és o amor és a minha amada

Coisas Maradas

Se no fundo me sinto
Sinto a dor cá dentro
Mas é esta mesma dor
Que para viver dá alento
Mesmo sem ninguem
Sem uma mão me estender
Mesmo sem ter dinheiro
Consigo na mesma sobreviver
Olho para a rua deserta
E nada em mim desperta
Apenas sinto a solidão
Que em meu peito aperta
E que me corroi o coração
Olho para os meus desgostos
Que se transportam no vento
Que se sombreiam em esgotos
E sobre um forte desalento
Como as aguas sujas que lá correm
E a algum possivel rio vão desaguar
Onde os peixes intoxitacados morrem
E neste mesmo se encontram a flutuar

Saudade

Ontem adormeçeste ao meu lado
No leito que por nós é compartilhado
Onde trocamos carinhos e sentimentos
Desejos,ideias suores e calores intensos

Viajei para ao teu lado poder estar
Com um bater de coração acelarado
Nada mais poderia querer ou desejar
Do que ter-te ou querer-te a meu lado

Quando te vi meus olhos brilharam
quando te senti, não consigo exprimir
quando os meus labios os teus tocaram
Sinto algo que não sabia que podia existir

Num leve e suave toque de labios
Sinto o calor e a humidade do te beijo
Que minha boca insana e louca
Grita, desespera e morre desejo

Sozinho

Por vezes sinto-me só
E estagno no meu eu
Na garganta tenho um nó
O mal será mesmo meu
Tropesso na minha solidão
De tanto cair vejo o sinal
Acordo para a vida e caminho
Nem que seja para um tiste final
Mas mesmo assim caminharei
De cabeça erguida e levantada
E assim minha simples vida viverei
E nunca mais a vou querer estagnada

Merdas

Um dia serei melhor do que hoje sou
Talvez seja o que os outros querem
Ou talvez não seja nada apenas
Ou serei aquilo que alguem pensou
Serei sujeito a duvidas e criticas
Poderei até mesmo ser julgado
Por aqueles julgam estar certos
E que me acham um pobre coitado
Mas para eles sorrirei e vou sorrir
Porque não lhes dou importancia
Apenas limito-me a viver e a rir
Deixo-os na sua infeliz ignorancia
Ignorancia de sonhos e ganancia
Que seus destinos lhes talharam
Conceitos que lhes foram encotidos
E que por eles viveram e acreditaram

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Domestificação

Estou sentado de pernas abertas
E fazes o mesmo sobre minha erecção
Lentamente apoiaste no meu penis
E vagarosamente regulas a penetração
Até ficares sentada no meu regaço
Com movimentos ascendentes e descentes
Beijamo-nos e trocamos um forte abraço
Frente a frente cruzamos nosso olhar
Com ritmo e numa bela combinação
Eu mantia-me sereno e passivo
E disfrutamos esta sensual posição
Mostras-te activa no teu cavalgar
E impões o teu ritmo da cavalgada
Como a domar um potro bravo
Observo tua cara de prazer e de safada
Acaricio com voluptuosidade as nádegas
Mergulhamos-nos em beijos e abraços
Passo-te minhas unhas em tuas costas
E tu envolves meu pescoço com teus braços
Cada vez que te elevas sentes mais e melhor
E teus seios ficam á altura da minha boca
Passo a minha lingua e de leve mordo-os
Enquanto te sinto pocessiva, feliz e louca

A Catapulta

Com tua cabeça descansada
Levaste os joelhos ate ao peito
Estavas com ela na almofada
E sorris para mim a teu jeito
Os quadris estão elevados
Imitando a posição fetal
Ajoelho-me á tua frente
Com uma veemencia sensual
Agarro-te com muita energia
Para uma intensidade oriunda
Pelas tuas coxas e ganho impulso
Para uma penetração profunda
Os papeis são bem distribuidos
Tu permaneces sempre passiva
Eu aperto-te os quadris
De uma forma lenta e corrida
Quando varia a frequencia
Logo aumenta a excitação
Os meu movimentos aceleram
E melhora o angulo da penetração
A minha agitação aumenta, cresce
Roça nas tuas paredes com mais frequencia
À procura do teu climax final
Pelo simples toque da nossa envolvencia

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Passar da Idade

Com o passar da idade
Habituamo-nos á tempestade
Mas ao conhecer-te
Sem ver-te
As emoções
São clarões
A incendiar
O brilho de meu olhar
Mas a suavidade
De tua vontade
Sinto-a tão bem, meu bem
Mesmo sem contacto
Sinto o teu impacto
Que um dia
Realce o olhar teu
E esse pouse no meu
E a emoção
Deixe de ser clarão
E atinja a verdadeira
Essencia
Que a tua dor
Venha a mim
Te dou o meu peito
Com todo jeito
Enfim...

Flor Sentida

Eu por vezes sinto uma louca dor
Que meu desgarrar faz brutar a flor
Mesmo sem saber como sou capaz
De manter as vezes, assim esta paz

A tua flor ensinou-me a amar
Pelo seu belo desenvolvimento
Neste jardim faz-me sonhar
Por sentido de este sentimento

A minha flor fez-te despertar
E mudou-te de posição e lugar
E vieste de levemente a mim
Mesmo notando que era assim

Tomas-te o meu rumo e sentido
E eu tive tudo sem saber que sou
Sei apenas de amor fortalecido
Que ja á algum tempo se iniciou

E mesmo assim tento encontrar
O tal tudo querer, tentar merecer
A tal forma de mais bem estar
A forma limpida de amar e entender

E encontrei-te e não quiz duvidar
Que te quero levar a todo lugar
E não penso desistir nem trocar
Esta minha maneira de te amar

Quero-te mostrar a tal luz
E assim vou-te acompanhar
E o tal sossego que tanto nos seduz
Este não queremos mudar

Estamos e vamos ficar assim
Sem abismos de duvidas sentir
Por nós, por ti, por mim
Sem nada disto nos fugir

Só aceito e tenho a condição
De te querer ter só pra mim
Sei que é um pouco exagerado
E tambem sei que não é assim

Não quero nada subverter
Nem por nada este amor fugir
Nem vou virar costas nem correr
Apenas luto, estou aqui, a sentir

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Clock

Posso não ter muito mais tempo
Para conseguir sobreviver e por ai andar
Mas o relogio da parede não para de tlitar
E se não me mexer ele por mim não vai parar
Este tempo ja mais vai abrandar
Mas por aqui deixo uns pensamentos
Sentidos ou não como devo entender
Não passam de meras coisas de sorrir e sofrer
Coisas que escrevo com alma e coração
Que tem sentimentalidade e muita emoção
Coisas que meu pensamento jorra fora
A todo momento mesmo não tendo hora
Não sei porque acontece, não sei explicar
Só sei que o mundo roda e roda sem parar
Cada um tem as suas coisitas, sem se perceber
A minha coisita é esta sentir e apenas escrever

Linha de Botões

Se algo se escapa em vão
Se te escapa entre os dedos
Ou mesmo da palma da tua mão
Só podes atraz dela correr
Fazer para as coisas recuperar
Ou talvez nada fazer, não correr
Mas o sol ja mais vai parar de brilhar
A noite ja mais vai para de escurecer
E o teu coração por isso não vai parar
Os rios sempre á sua margem vão dar
Os ventos jamais vão parar suprar
E os teus sufocos neles se vão transportar
E se o destino não te sorrir como querias
Se chegares e pelo que corrias ja se foi
Não desistas porque sem isso jamais sentirias
Se um dia tiveres vontade de morrer
Olha á tua volta e ve toda esta beleza
E apenas pensa que tens de lutar pra viver
Não perdeste a guerra, mas sim uma luta
Nesta vida que por vezes é tão cruel
Ou que pode ser mesmo madrasta e puta
Mas nada de agoirar por meras situações
Porque como toda a linha rebenta
Ao chão caiem e perdem-se seus botões

domingo, 6 de janeiro de 2008

Agradeçimento

Todas as coisas desta nossa vida
Fazem parte da nossa missão
Tal como as promessas incompridas
São capaz de destruir o coração
Mas a alma aguenta improdente e firme
Quantas vezes deixaremos escapar
Correremos cada mais sem parar
E teremos cada ves mais fé para acreditar
Mas apenas agradeço a noite e o dia
E por toda e qual quer minha alegria
Obrigado pelo sol e por minha vida
Por a chuva e por a minha alma perdida
Agradeço por tudo e algo desta vida
Ate mesmo por aquilo que não conheço
Tudo o que me fez e mai fazer ser melhor
Ate mesmo aquilo que duvido que mereço
Agradeço por estar e andar por aqui
Por conseguir pensar e escrever
A todos os amores da minha vida
Que me fazem sentir e conseguir ver
Agradeço a todos meus amigos
Todas as forças e toda a convicção
Mesmo não o mostrando por vezes
Estão sempre ca dentro no coração
Agradeço de alma aos meus pais
Por ser esta pessoa que me tornei
À minha linda e fofa maninha
Que foi a pessoa que mais amei