sábado, 12 de abril de 2008

Meros pensamentos

Meramente me perco em pensamentos
Outras vezes assim não o permiti
Apenas virava as costas, momentos
Ás coisas que uma outra hora senti
Não sei bem porque o fiz sinceramente
Não sei se foi mesmo por mim ou por ti
Mas o que passou, passou vai lá a traz
O que importa é o que se vive agora, aqui
É algo como um outro idioma ou dialecto
Como se duma casa se tratar mas sem tecto
Onde a chuva invade o seu belo interior
E o sol ilumina e aquece a mais profunda dor
Nada mais que a profundidade da saudade
Que se transporta pelo rio fora até ao oceano
Ou até mesmo como todas as belas cores estampadas
Agora desaparecidas e desgastadas de um pano
Como um mero religioso que vira ateu
Que um dia foi príncipe e até mesmo rei
Mas com o passar do tempo virou plebeu
O que escrevo nem mesmo eu sei…

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