terça-feira, 1 de abril de 2008

Cercos e seus afins

Em vales bruscos e sombrios viajo
Na intimidade do sonho me perco
Perco-me entre correrias interiores
Mesmo assim aperto sempre o cerco
Cerco da vida, cerco do meu destino
Que por vezes nos leva a outras estradas
Tendo varias direcções e varias rotas
Umas mais planas e outras mais esburacadas
Mesmo assim o caminho continua seguido
Caminha-mos esperançados com o espírito liberto
Encostamos por vezes as "boxes" para reabastecer
Para ganhar forças e tentar manter algo em aberto
Algo que nos faça correr cada vez mais
Que é algo como uma realização pessoal
Uma coisa que muito desejas e anseias
Coisa essa, que te vai levantar mais a moral
Sorris quando o atinges, e sentes em ti
Uma felicidade abrasiva e deslumbrada
Por teres vencido a estrada esburacada
É o que sentes, ou não, ou o que senti...

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