sexta-feira, 9 de maio de 2008

Algo Mais ...

Na minha cidade me encontro
Olho o céu cinzento-escuro
Abro o portão da minha vida
Para não ter de saltar o muro
Os meus passos mal eu os sinto
Entro de mansinho e suavemente
Se pudesse voar, ai sim voava
Mas não tenho essa força de mente
Continuo na charada interiorizada
Á procura de algo, que faça sentido
Cavo até o solo mais duro se for preciso
Para resolver o que se passa comigo
Mas será que é comigo que esta errado?
Ou será com toda a gente que nos rodeia?
Prefiro andar ao em vês de ficar estagnado
Ou até mesmo preso por esta enorme teia
Somos consumidos e consumimos consumismos
Nas nossas vidas foi implantado o consumo
A isto que todos nós chamamos de sociedade
Vai-se extinguir e levar um novo rumo
Vamos ser como os dinossauros…
Vão apenas sobrar os nossos esqueletos para marcar
A presença de um ser inteligente mas ignorante
Que o seu próprio habitat acabou por exterminar

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