domingo, 11 de maio de 2008

Vagueando

Mais um bafo num cigarro
Inalo o fumo destemido
Escrevo as 3:41 da madrugada
Mas não é que me faça sentido
Vejo o tempo passar, sem parar
Corro com ele ou tento acompanhar
Em passos largos me alongo
Mas tudo não passa de um assombro
De léguas perdida na estrada
Ou quilómetros perdidos no mar
Corro robusto e apressadamente
Para o seu passo acompanhar
O passo do tempo é inevitável
Nunca o conseguiremos abrandar
Mas desistir não, impensável
Mas um dia iremos mesmo parar

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