sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Talvez que

Por vezes passo por mim
Passo mesmo ao meu lado
Mas não me consigo observar
Mesmo estando eu parado
Talvez me exiba pra solidão
De uma forma estupida e viril
Finjo ser valente e muito forte
Neste mundo tão cruel e hostil
De meu rosto sai varias expressões
Um pouco estranhas com um sorriso
Este que devia transmitir armonia, paz
Não passa de mais um gesto indeciso
Outras vezes quero e tento sonhar
Até mesmo que me quero extinguir
Ou até ganhar asas e conseguir voar
Ter uma alegria e voltar a sorrir
Andar indefinitivamente sem parar
Talvez de uma forma evidenciada
Olhar e ver uma luz ao fundo do tunel
Uma luz limpida e iluminada
Que talvez me torne mais gente
Que rode tudo ao meu redor
Que me expulse a negatividade
Que me expulse esta mesma dor
Talvez me alimente esta alma
Talvez transborde para o coração
Talvez um dia será capaz de conseguir
Ou apenas talvez ... Não

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