Por vezes passo por mim
Passo mesmo ao meu lado
Mas não me consigo observar
Mesmo estando eu parado
Talvez me exiba pra solidão
De uma forma estupida e viril
Finjo ser valente e muito forte
Neste mundo tão cruel e hostil
De meu rosto sai varias expressões
Um pouco estranhas com um sorriso
Este que devia transmitir armonia, paz
Não passa de mais um gesto indeciso
Outras vezes quero e tento sonhar
Até mesmo que me quero extinguir
Ou até ganhar asas e conseguir voar
Ter uma alegria e voltar a sorrir
Andar indefinitivamente sem parar
Talvez de uma forma evidenciada
Olhar e ver uma luz ao fundo do tunel
Uma luz limpida e iluminada
Que talvez me torne mais gente
Que rode tudo ao meu redor
Que me expulse a negatividade
Que me expulse esta mesma dor
Talvez me alimente esta alma
Talvez transborde para o coração
Talvez um dia será capaz de conseguir
Ou apenas talvez ... Não
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
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