segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Rua da vida

Por vezes perco-me no tempo
Navego entre as estrelas e a lua
Perco o sentido das coisas
E caminho por uma rua
Rua sem nome
Rua sem direcção
Talvez seja um beco sem saída
Talvez por vezes sinta solidão
Outras vezes sinto alegria
Outras vezes perco a destreza
O meu olhar alonga-se
E dele sai um pequeno toque de firmeza
Mas não sou assim tão forte
Mas até o consigo ser
Estou aqui de passagem
Por isso resta-me mesmo viver
Mal ou bem não interessa
Porque apenas existem momentos
Momentos de alegria ou de tristeza
Existem fortes sorrisos e fortes desalentos

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