quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Espero a luz

Por vezes espero não pensar
Mas isto não é misterio, não
Tento-me abstrair do mundo
Mas o problema esta no coração

Por vezes penso que não é tarde
Embora o sufoco em mim se entranhe
E isso em mim é verdade
e faz com que eu me estranhe

Preciso de algo que me mostre
A paz, um equilibrio, uma luz
Uma saida para esta solidão
A libertação para esta minha cruz

Tento correr para bem longe
De mim mesmo tento fujir
Retiro-me para o meu inteiror
mas não mudo, para que finjir

Fingir não é solução
Penso e não sou capaz
So tenho esta dor presente
Mas preciso mesmo de paz

Precorro os erros novamente
E continuo a não aprender
Mas isso mostra que sou gente
Talvez me ajude a amadurecer

A realizar-me ou a mudar-me
Ou o meu espririto se aventurar
Para não entregar tudo na proxima
Saber, ponderar e talvez esperar

Penso que não é tarde demais
Espero o sol para me acompanhar
Nunca me imaginei por estes caminhos
Queria apenas sorrir, amar e não duvidar

Por isso luto e procuro, o meu sossego
A libertação, luto e resta-me esperar
Meu peito chora e de lagrimas sufoca
Espero a luz para esta me acompanhar

Não tenho forças para esta competição
Estou em baixo e subir não vejo jeito
Esta tremenda desilusão
Consome-me aqui dentro do peito

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