quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Luar

Perguntei um certo dia
Ao meu amigo luar
Como ele enxergava
O meu humilde caminhar
Respondeu-me com franqueza
Caminhas torto mas bem
Que minha alma tinha riqueza
E não envergonhava ninguém
O meu desabafo ao luar
Procuro entender a razão
Por vezes é triste o meu lutar
É como um viver sem união
Questiono e sinto a vontade
De viver com mais alegria
Mas quando arrebate a saudade
O luar é a minha companhia
Neste momento abro meu coração
O que mais me custa na vida
É sentir uma enorme solidão
Mesmo tendo uma palavra amiga
Continuo a andança ao luar
Com um certo contentamento
Tenho a alma para reconfortar
A toda a hora e a todo momento

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